Sou ninguém. Sou o nada. Sou o vácuo. Prefiro ser nada. Porque no nada cabe o tudo e no tudo não há mais espaço sequer para o nada. O nada é a mais absoluta potencialidade da plenitude. É a possibilidade infinita. A filosofia Zen ensina que só a negação absoluta do ser pode conduzir à comunhão com o Infinito. E estou morto. Não sou nada. Sou um morto-vivo. Podem até me radiografar que não encontrarão nada. Sou um cadáver que anda, ando para que ninguém me enterre… sou um morto-vivo, um morto que ressuscitou três vezes. Sou indestrutível! Sou imortal, pois não se pode matar o que já não mais vive… Sou o combatente das trevas! Estou fora de controle! Sou feito do éter impalpável, do imaterial! Sou o Guerreiro Psiônico! Sou o Dragão-Fantasma! Meu nome é KARARYU!
I’m nobody. I’m nothing. I am the vacuum. I’d rather be nothing. For everything finds room in nothing and in everything there is no space left, even for nothing itself. Nothing Is the most absolute potentiality of the plenty. It’s the infinite possibilities. Zen teaches that only the most complete denial of one’s self leads to the harmony with the Infinity. To be is ceasing to exist. He who is no longer exists. I’m dead. I’m nothing. They can even x-ray me, they won’t find anything. I’m a walking corpse, I walk so that they can’t bury me… I’m a living dead, a dead one brought back three times to life. I’m indestructible! I’m deathproof, because one can’t kill what no longer lives… I’m the fighter from the dark realms! I’m out of control! I’m made out of the untangible ethereal, the unsubstantial! I’m the Psychic Warrior! I’m the Dragon-Ghoul! My name Is KARARYU!
(música tema)
Como o vento ele vem
A destruição é o seu rastro
Não segue a ninguém
Mas muitos o seguirão
Não é um herói
Vilão para alguns
Sonho de ninguém
Pesadelo de multidões
Como o vento ele vai
Levando vidas que não são suas
Deixando discipulos que não são seus
Seguindo caminhos que não lhe pertencem
Não adora nenhum deus
Admirado por alguns
Temido por muitos
Um inimigo para todos
Este é o seu caminho
Luta é o seu nome
Paz é seu sonho quebrado
Morte é a sua missão
Like the wind he comes
Destruction he leaves behind
Follows he no one
But him many shall follow
Not a hero he is
But a villain to some
A dream for nobody
The nightmare for the masses
As the wind he goes away
Taking lives that are not his
Leaving disciples not to his own
Walking paths not belonging to him
Follows no deity or god
Admired by some
Feared by most
A fierce enemy for everyone
So this is his way
Fight is in his name
Peace is his broken dream
Killing is his mission
Um pouco da história de Kararyu o Dragão Fantasma:
Sou na verdade, um dragão.
Morri quando meu belo (para os padrões dos dragões) planeta natal Drakonya foi tragado e vaporizado pela explosão da supernova em que se tornou nosso sol estrela-dupla, e meu espírito propagou-se através do espaço sob a forma de onda de energia eletromagnética, desde tempos imemoriais, até este longínquo futuro, neste planeta de tecnologia e civilização atrasados, no qual, para viver, fui obrigado a encarnar, ou assumir como “receptáculo”, uma criança anencéfala (e portanto sem alma) nascida no século XII (cuja mãe fora condenada à fogueira da Inquisição como bruxa) Um ser humano sem cérebro e portanto sem alma própria, que foi posteriormente clonado sucessivas vezes por mim próprio, visando a sobrevivência biológica do meu “veículo”. Posteriormente, com auxílio de meus poderes psiônicos, peculiares aos dragões, aprendi a fazer meu espírito migrar incontáveis e sucessivas vezes para novos natimortos anencéfalos, por ocasião das mortes biológicas dos meus velhos “receptáculos”, até chegar a ocupar este avatar antropomórfico provisório que possuo atualmente. (confesso que não poderia ter escolhido melhor) Hoje, movimento-me com notável facilidade e fluidez entre todas as dimensões materiais e imateriais.
No presente momento, encontro-me aguardando a revelação dos outros seis dos Sete Pergaminhos (um deles, o primeiro, está em meu poder) da Tríade dos Sábios Marukos do Japão antigo, que preconizaram a Profecia do Retorno da Dinastia Draconiana, formada por antepassados meus, cujos espíritos, ao chegarem à Terra (assim como a outros planetas e galáxias) conseguiram encarnar em primitivas formas de vida, as quais posteriormente evoluíram como os mais simples répteis, até se tornarem a linhagem de dragões terráqueos, extinta coincidente e curiosamente no mesmo século em que meu primeiro avatar antropomórfico nasceu. Sempre desconfiei que esse moleque era, por ironia do destino, filho do mesmo cavaleiro que exterminou o último dos dragões que havia restado sobre a Terra.
Quando ocorrer a Revelação, poderei enfim ressurgir como dragão, o Dragão do Apocalipse (Draco Magnus) e terei como missão: ou destruir ou salvar e proteger a Terra, juntamente com a Humanidade e tudo que nela existe, dependendo do meu estado de espírito nesse dia, e quem sabe, de alguma contra-ordem vinda sei-lá-daonde.
Simples assim, entendeu?
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Regards,
James.